Não há como negar a importância da internet atualmente, já que ela está presente em diversos campos, como acesso à informação, educação, comércio, lazer, entretenimento e, principalmente, comunicação. Porém, mesmo que as crianças tenham mais contato com esses recursos que em sua maioria são benéficos, não significa que não possa (e deva) existir um limite.
Pois, apesar de todas as vantagens, esses espaços – principalmente as redes sociais – oferecem perigos aos pequenos, isso porque as crianças são colocadas diante de uma tela cheia de possibilidades e informações quando ainda estão desenvolvendo a capacidade de discernir o que é verdadeiro ou falso e bom ou mau.
Pensando nisso, veja algumas dicas de como permitir que a chamada geração Z, que não conhece a vida sem a internet, possa usá-la com segurança:
1. Criança pode ter perfil em rede social?
Pode, desde que tenha 13 anos ou mais para a maioria das plataformas (e 16 anos para o WhatsApp);
2. Ele tem menos de 13 anos, mas é o único da classe que não tem perfil no Facebook.
Além de falsidade ideológica ser crime em todas as esferas, não é aconselhável que seu filho ou filha tenha uma conta sozinho antes dos 13. Você pode abrir um perfil em conjunto, mas deve monitorá-lo de perto;
3. Mecanismos de controle parental, como softwares, funcionam?
Sim, para crianças menores. Eles limitam o acesso a determinados conteúdos e até o tempo de navegação. Já para as maiores, o diálogo e a educação online são os melhores aliados;
4. Devo ter a senha de acesso das redes de meus filhos?
Se eles forem menores de idade, sim. Geralmente, isso é válido até os 14 ou 15 anos. Acima dessa idade, conforme o perfil do adolescente, dá para liberar um pouco mais;
Agora, conheça os principais ensinamentos para transmitir aos filhos:
• Evite publicar fotos íntimas suas ou de familiares;
• Não revele dados pessoais;
• Não adicione pessoas que não conhece a sua rede social;
• Não marque encontros com qualquer pessoa (principalmente se for desconhecida) sem avisar os pais;
• Evite postar algo que você não falaria pessoalmente;
• Denuncie se vir alguém fazendo bullying, discriminando ou ameaçando uma pessoa.
– Fonte: Saúde Abril
